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Esquizofrenia, o ópio da mente!

Eu poderia ter pedido a um psiquiatra amigo meu para que fizesse uma introdução sobre esquizofrenia, mas não seria de fato um texto escrito de suas próprias entranhas, torcida numa angústia ardida que corrói toda a alma para desabar numa lágrima de saudade!

O psiquiatra nunca chora...porque para ele Freud explica tudo.Todo o inexplicável do mundo! A única que chora sou eu.E acho que vou chorar por toda a eternidade enquanto me lembrar da tempestade que esta doença foi em meus sonhos de menina, fechando a janela da minha juventude e nos deixando no escuro.

Não tenho termos médicos par definir porque  não se consegue definir uma explosão de dor em uma única  palavra.

 Já se passaram anos que presenciei a sua primeira crise; foi quando mudou de nome e esqueceu todos os outros.Parou de sorrir e seu rosto parecia uma massa plástica sem movimentos e sem expressão.Acho que é porque já não existia mais vida dentro de você e o que ficou no lugar foi um ser triste, mas não tão triste quanto o meu.

É difícil usar um só termo para a desgraça; para a maldição...para algo que faz teus filhos sentirem saudades de um pai que só fica na cama com os olhos grudados no teto, sendo que este mesmo pai um dia já foi o moleque  mais danado do mundo!

 

Não encontrei nada que justificasse, nada que se encaixasse como definição.Então, fiz um minuto de silêncio e chorei!

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